18.9.12

Os 10 empregos mais bizarros da história

Os 10 empregos mais bizarros da história



Antigamente, sem eletricidade e as grandes indústrias,
existiam muitos empregos que hoje em dia são dispensáveis.
As pessoas precisavam realizar tarefas bastante estranhas e desagradáveis.
Aqui listamos dez destes trabalhos praticamente extintos, mas muito bizarros!

10. Bobo da corte
Todos já ouvimos falar dos bobos da corte, que tinham a permissão de tirar sarro de todos, até do rei, se ele achasse engraçado, é claro. 
Hoje em dia o emprego já não existe,
e desapareceram da maior parte dos reinos há muitos séculos. 
Curiosamente, até 1999,
o reino de Tonga, na Polinésia, tinha um bobo da corte oficial. 
O mais bizarro é que o bobo,
que era conselheiro financeiro do governo, 
se envolveu num escândalo político.

9. Toshers e Mudlarks
Este trabalho sujo ficou bastante popular na época vitoriana em Londres, em Inglaterra. Pessoas conhecidas como "toshers" procuravam nos esgotos da cidade por jóias e pequenos objectos que poderiam vender. Na época, era comum ver famílias inteiras a procurar por pequenas riquezas nos esgotos. Obviamente, essas pessoas não eram muito bem vistas pelos vizinhos. afinal, o cheirinho de esgoto não é dos melhores.
Já os "mudlarks" faziam um trabalho semelhante, só que nas margens do rio Tamisa, que corta a cidade de Londres. Durante a manhã, eles entravam pelos canais do rio e procuravam, entre esgoto não processado e carcaças de animais, por pequenos tesouros.

8. "Despertador humano"
Esta era uma profissão comum em Inglaterra e na Irlanda durante a Revolução Industrial, antes da criação de despertadores confiáveis. O trabalho da pessoa era acordar as pessoas no horário para que elas pudessem chegar ao trabalho na hora certa, exactamente como um despertador comum. Em vez de utilizar sons, eles usavam uma madeira comprida e leve (como um bambu) para cutucar as pessoas pelo lado de fora das suas casas. A pergunta que não quer calar é: quem acordava a pessoa que acordava os outros ?

7. Médico de sapos
Os médicos de sapos eram uma espécie de feiticeiros de uma tradição ligada à medicina tradicional que existia em Inglaterra até o fim do século XIX. O maior trabalho destes médicos era para curar a escrófula, uma doença de pele ligada à tuberculose. O tratamento era feito ao colocar um sapo vivo ou uma perna de sapo dentro de um saco de tecido, que era deixado sobre o pescoço do paciente. Para realizar este trabalho, o médico precisava de uma enorme criação de sapos ou uma boa habilidade para encontrá-los.

6. Chicoteador de cachorros
Este trabalho era desempenhado por algum empregado da Igreja, com a missão de remover cachorros indesejados da propriedade da Igreja enquanto as missas eram realizadas. Durante os séculos XVII até XIX, não era incomum que os cães de estimação acompanhassem os seus donos à igreja. Caso algum cachorro incomodasse a solenidade, o chicoteador tirava o animal de dentro da igreja, para que a missa pudesse continuar.

5. Ladrões de corpos
Com a expansão das escolas de medicina no Reino Unido do século XIX, corpos humanos eram necessários para os estudos, e como roubar um corpo era um crime leve, passível de multa, apenas, isto se tornou uma tarefa comum e muito rentável. Os ladrões de corpos cavavam túmulos com pás de madeira, mais silenciosas, e retivaram o corpo com a ajuda de cordas. Geralmente eles não levavam roupas e jóias, já que isso poderia levar a condenações mais pesadas. Com o crescimento deste mercado e a exigência por corpos frescos, são conhecidos alguns casos de pessoas que passaram a matar outros 
para vender os seus corpos.
Em 1832, uma resolução definiu que apenas corpos que não fossem
reconhecidos no necrotério e aqueles doados por famílias deveriam 
ser usados nas aulas de anatomia, acabando com a prática de roubar túmulos.

4. Pisoteador
Pisar uma pilha de roupas de lã não parece ser um emprego muito bom, pois não ? E não era mesmo. A técnica era utilizada para eliminar óleos, sujiddes e outras impurezas da lã, além de deixá-la mais grossa. Na antiguidade, os trabalhadores que faziam isto geralmente eram escravos, como na Roma antiga. Os escravos ficavam com urina e roupas até a altura dos calcanhares,
já que a urina era uma boa fonte de sais de amónia, importantes 
para a limpeza do tecido. Na época medieval, novas substâncias, 
que não precisavam de urina, passaram a ser utilizadas no processo,
deixando o trabalho um pouco mais digno.

3. "Capacho" de príncipe
Nos séculos XVII e XVIII, havia uma vaga de trabalho para garotos da alta classe: virar uma espécie de "capacho" do príncipe. Quando o filho do rei ia mal nos estudos ou fazia algo de errado, este outro garoto, que convivia com o príncipe, era punido com chicoteadas. Isso acontecia porque acreditava-se que ninguém além do próprio rei deveria ter o direito de maltratar o seu filho. 
Como os reis raramente estavam presentes para castigar os filhos,
essa posição de "trabalho" surgiu.
Como o príncipe e o seu companheiro eram criados juntos desde a infância, 
era comum que fosse criado um laço muito forte entre os dois, ajudando na educação e no bom comportamento dos príncipes, que queriam evitar que o seu companheiro fosse punido por seus erros.

2. Camareiro de privada
Os monarcas ingleses tinham um servo que tinha a tarefa de limpar o rei
depois que ele defecasse.
Sim, isso mesmo que estás a imaginar. Esta tarefa, 
surpreendentemente,  era realizada por filhos de nobres
e importantes membros da sociedade. Com o tempo, 
a tarefa passou a ser acompanhada por outras obrigações mais comuns, 
como ajudar em aspectos administrativos. Apesar de ser um
"limpador de bundas" oficial, esta era uma tarefa muito desejada,
já que conseguia um acesso quase irrestrito à atenção do rei.

1. Removedor de excrementos
Na Inglaterra medieval, havia um profissional específico para remover excrementos das privadas e fossas. Eles só podiam trabalhar à noite, e os excrementos coletados deveriam ser levados para fora do território da cidade. Devido ao forte cheiro dos excrementos, existem relatos de legistas
que afirmam que alguns destes trabalhadores morreram de asfixia.
Como o uso do saneamento básico a terrível profissão desapareceu.

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